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Setor de consórcios bate recorde de vendas em 2021.

O setor de consórcios encerrou 2021 batendo recorde de vendas de cotas. Foram contabilizadas quase 3,5 milhões de adesões. Com isso, participantes ativos e volumes de créditos contratados também atingiram valores históricos. Saiba mais abaixo sobre os resultados conquistados no melhor ano do setor, desde o surgimento do mecanismo nos anos 1960.

Alternativa para o brasileiro planejar seu consumo, o consórcio está presente nos mais diversos segmentos. De bens móveis e imóveis a contratação de serviços. E a sua contratação nunca foi tão alta como em 2021.

De janeiro a dezembro, o acumulado de vendas atingiu 3,46 milhões de novas cotas. É um recorde histórico, segundo dados da assessoria econômica da ABAC. O crescimento foi de 14,6% em relação a 2020, quando ocorreram 3,02 milhões de adesões.

A média mensal de vendas em 2021 foi de 288,67 mil cotas. Isto representa elevação de 14,7% ante a média de 251,67 mil vendas, verificada em 2020. Das quase 3,5 milhões de adesões, a distribuição entre os segmentos do consórcio ficou assim:

  • Veículos leves – 1,45 milhão
  • Motocicletas – 1,12 milhão
  • Imóveis – 496,95 mil
  • Veículos pesados – 182,60 mil
  • Eletroeletrônicos – 129,66 mil
  • Serviços – 82,04 mil

Para o presidente executivo da ABAC, Paulo Roberto Rossi, o Sistema de Consórcios provou estar, cada vez mais, presente na cultura financeira do consumidor. “Ao ampliar os conhecimentos sobre educação financeira, o brasileiro tem procurado praticá-los, gerindo as finanças com responsabilidade, sem extravagâncias ou imediatismos, tornando sua vida financeira mais tranquila ao adquirir bens ou serviços de forma planejada e com custos mais baixos”, pontua. 

Recordes também em negócios e participantes ativos

O excelente desempenho verificado nas adesões impactou nos resultados de outro indicador, que também atingiu o melhor resultado histórico. Trata-se de créditos contratados, que representam a somatória dos contratos de consórcio firmados em determinado período – saiba mais no post Entenda os números do Sistema de Consórcios.

Os negócios contratados via consórcio somaram, de janeiro a dezembro de 2021, R$ 222,26 bilhões. Destes, R$ 19,92 bilhões foram acrescentados no último mês do ano, o que corresponde a alta de 52,1% em relação a dezembro de 2020 ano passado, quando atingiram R$ 13,10 bilhões.

Os dados consolidados de 2021 mostram ainda outro desempenho recorde: o total de participantes ativos. Em dezembro, haviam 8,37 milhões de pessoas em grupos de consórcios, sendo 81,3% no segmento de veículos automotores em geral, 14,1% em imóveis, 2,4% em serviços e 2,2% em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis. O contingente de consorciados superou em 6,9% os 7,83 milhões de dezembro de 2020.

Contemplações no setor de consórcios: melhor resultado desde 2015

O total de contemplados pelo setor de consórcios chegou a 1,4 milhão em 2021. Com esse resultado, cresceu 15,7% em comparação com 2020. Dessa forma, alcançou o segundo melhor resultado desde 2012. O desempenho de 2021 fica atrás apenas de 2015, quando o setor contemplou 1,41 milhão de pessoas.

Veja relação das contemplações por segmento, em 2021:

  • Motocicletas – 599,44 mil
  • Veículos leves – 585,19 mil
  • Imóveis – 85,44 mil
  • Veículos pesados – 50,62 mil
  • Serviços – 47,14 mil
  • Eletroeletrônicos – 33,06 mil

Estas contemplações totalizaram R$ 65,72 bilhões em créditos disponibilizados pelo consórcio. Estes recursos são potencialmente injetados na economia para aquisição de bens e contratação de serviços. O montante foi  24,8% superior aos R$ 52,64 bilhões de 2020.

Para 2022, ocasião em que o consórcio completa 60 anos, o presidente executivo da ABAC projeta bons resultados, apesar das turbulências de um ano eleitoral. “Enquanto as boas perspectivas apoiam-se no crescente aumento de conhecimento do consumidor sobre educação financeira, a expectativa é que o planejamento seja incorporado na rotina do brasileiro. Importante lembrar que, apesar das projeções para 2022 indicarem recuo nos índices inflacionários, ainda assim teremos patamares relativamente altos de inflação, o que mantém o consumidor mais cauteloso ao adquirir bens e serviços”, conclui.

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Consórcio é investimento?

O consórcio está cada vez mais popular entre os brasileiros. A modalidade que vem crescendo mesmo em meio à pandemia, tem sido uma grande aliada para a realização de sonhos pessoais, familiares e profissionais. Mas será que podemos dizer que consórcio é investimento?

A resposta é… depende! Entenda abaixo.

O que é investimento?

Antes de começar, vamos esclarecer o que é investimento, pois é preciso compreendê-lo como algo além de uma aplicação financeira. De acordo com o Banco Central do Brasil, “investimento é a aplicação dos recursos que poupamos, com a expectativa de obtermos uma remuneração por essa aplicação”. 

Por exemplo: quando uma empresa adquire um ativo, como um veículo, imóvel ou equipamento, ela está fazendo um investimento, visto que esses ativos irão gerar renda. Ou seja, tanto ativos para o negócio, quanto aplicações financeiras são investimento.

Nesse sentido, a classificação do consórcio como investimento vai depender de como o bem ou serviço adquirido com o crédito será utilizado.

Vamos trazer agora este exemplo para a pessoa física. O bem adquirido pode gerar renda na forma de aluguéis, no caso de imóvel. Ou ser o instrumento de trabalho para um motoboy, no caso de motocicleta. O consorciado pode adqurir um carro para prestar serviços de transporte, como UBER. Ou um caminhão, para transporte autônomo ou frotista.

Modalidades para todos os gostos

O mercado financeiro é amplo e oferece uma gama extensa de produtos, cabendo ao consumidor ou investidor decidir por aquele que mais atende às suas necessidades em determinado momento de sua vida. Não fosse assim, todos investiriam em uma modalidade só, não é mesmo? 

Portanto, dependendo do objetivo do consorciado, podemos afirmar que consórcio é, sim, investimento. E você já é um investidor? Como está cuidando do seu dinheiro e dos seus sonhos?