A alta da taxa básica de juros de 2% para 13,75% ao ano em um curto espaço de tempo – entre março de 2021 e o último mês de agosto – encareceu os empréstimos e tem feito aumentar a procura por consórcios. De acordo com dados da Abac (Associação Brasileira de Administradora de Consórcios), a modalidade vem registrando recordes no número de participantes neste ano. Entre janeiro e setembro de 2022, foram 2,95 milhões de novas cotas negociadas, ante 2,58 milhões de adesões em igual período do ano passado, uma expansão de 14,1%.
Esse movimento resultou no acréscimo de 9,1% no número de participantes ativos de consórcios no país em 1 ano, alcançando em setembro a nova marca recorde de 9,12 milhões de pessoas.
Apesar do avanço dos consórcios em diferentes nichos, a modalidade continua sendo usada principalmente por quem quer compra carro ou imóvel. Com uma fatia de 43,4% do mercado de consórcios, o segmento imobiliário teve avanço de 20,5% nas vendas de créditos comercializados entre janeiro e setembro, chegando a R$ 83,3 bilhões. Por sua vez, os consórcios de veículos, com uma participação de 56% do total, ampliaram as vendas em 15%, para R$ 93,2 bilhões.
O volume de crédito comercializado no ano pelas empresas já soma R$ 191,9 bilhões, o que corresponde a uma alta de 17,2% na comparação com os 9 primeiros meses de 2021.
Mas vale a pena contratar um consórcio? Como funciona? Quais as vantagens e desvantagens? E o que o consumidor deve observar?
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Fonte: Economia Uol